Num dia em que o Ministério da Saúde italiano emitiu um "alerta vermelho" para 18 cidades, incluindo Roma (centro) e Milão (norte), devido as temperaturas extremamente elevadas, com picos acima dos 40 graus, em cidades como Florença (centro), as autoridades sanitárias indicaram que registaram "um aumento dos primeiros socorros de 5% a 20% nas admissões".
As maiores subidas verificam-se nas cidades mais quentes e nas zonas turísticas, com "uma elevada percentagem de pessoas com múltiplas patologias, doentes crónicos e idosos, uma vez que as ondas de calor podem agravar doenças preexistentes e provocar manifestações agudas", indicou o presidente da Sociedade Italiana de Medicina de Urgências e Emergências.
As temperaturas extremas levaram também a que cidades como Florença e Bérgamo (norte) tenham sofrido apagões que afetaram escritórios, comércio, habitações e serviços públicos, tendo as quebras de eletricidade resultado do sobreaquecimento dos cabos subterrâneos da rede de distribuição da companhia energética Enel, provocado pelo aumento anormal da procura, designadamente a utilização maciça de aparelhos de ar condicionado.
A vaga de calor que atinge Itália levou várias regiões a decretarem, a partir de hoje a proibição de trabalho ao ar livre nas horas mais quentes do dia (das 12:30 às 16:00 locais, menos uma hora em Lisboa), em zonas de construção, pedreiras, explorações agrícolas e floricultura.
Ainda assim, na região de Veneto (nordeste), um trabalhador está em coma depois de ter desfalecido devido ao calor e ter caído numa vala com um colega.
Pode ver, na galeria acima, imagens da vaga de calor em Itália.
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