Henrique Gouveia e Melo continua a ser o favorito dos portugueses para assumir o cargo de Presidente da República em 2026, tendo uma intenção de votos de 26%, de acordo com uma sondagem da Aximage para a TVI/CNN. No entanto, se as eleições fossem hoje, nenhum candidato venceria à primeira, seria necessária uma segunda volta para decidir o próximo chefe de Estado.
O almirante é depois seguido por Luís Marques Mendes, com 19%, e António José Seguro, com 14% das intenções de voto. Note-se, no entanto, que estes resultados não contam com a distribuição de indecisos.
No cenário deste momento, Henrique Gouveia e Melo não vence as eleições à primeira e o país terá de regressar às urnas para uma segunda volta - que terão, nesse caso, o almirante como vencedor.
No entanto, nesse cenário de uma ronda seguinte para Belém, a sondagem refere que o antigo chefe do Estado-Maior da Armada continua a reunir a preferência da maioria dos portugueses face aos seus principais oponentes.
Se Gouveia e Melo for a um frente a frente com António José Seguro são 42% contra 36% dos votos, respetivamente. Caso o seu opositor seja Luís Marques Mendes há uma intenção de voto de 41% [a favor do almirante] contra 36%.
E se for Luís Marques Mendes e António José Seguro? Neste cenário, é o ex-líder do PS quem surge na frente, somando 37% dos votos contra 36%.
Há dois dias, havia um "quase empate técnico"
Recorde-se que, na segunda-feira, o almirante Henrique Gouveia e Melo surgia num "quase empate técnico" com Luís Marques Mendes e António José Seguro no mais recente barómetro da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios.
De facto, o antigo chefe do Estado-Maior da Armada afundou 6,7 pontos percentuais face à sondagem de junho, na qual reunia 27,3% das intenções de voto. Já em julho, 20,6% dos portugueses inquiridos admitiram votar em Henrique Gouveia e Melo. Saliente-se que, em março, o almirante era o favorito da população, com 35,6% das intenções de voto.
Luís Marques Mendes também caiu de junho para julho, registando-se menos 1,3 pontos percentuais nas intenções de voto. Se em junho era a escolha de 18,5% dos portugueses, este mês apenas 17,2% apostaria no social-democrata.
António José Seguro, por seu turno, disparou de 11%, em junho, para 16,5%, o que representa um salto de 5,5 pontos percentuais. O Negócios sublinhou, inclusive, que o socialista foi quem mais subiu nas intenções de voto em julho, após ter registado menos de 5% quando anunciou entrar na corrida a Belém.
Uma vez que a margem de erro desta sondagem é de 4%, os três candidatos estão a uma décima de um empate técnico. Trata-se do cenário mais renhido desde que são elaborados estudos quanto às intenções de voto para as eleições presidenciais.
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