"Discórdia", mas não agora: Lei de estrangeiros no TC? "Aplaudo Marcelo"

O candidato presidencial António José Seguro apoiou o envio da lei de estrangeiros para o Tribunal Constitucional, dizendo que a imigração é tema "sensível" e que "não devem ser feitas leis à pressa."

 António José Seguro

© APROSE

Teresa Banha com Lusa
25/07/2025 15:44 ‧ ontem por Teresa Banha com Lusa

Política

António José Seguro

O candidato presidencial António José Seguro anunciou, esta sexta-feira, o seu primeiro mandatário regional e falou também sobre o envio da lei de estrangeiros para o Tribunal Constitucional (TC), apoiando o passo dado pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

 

"O Presidente enviou esta lei para o Tribunal Constitucional porque as leis devem respeitar a Constituição da República e os nossos valores, princípios e direitos fundamentais. O Presidente da República andou bem", afirmou, em declarações aos jornalistas na Herdade do Esporão, em Évora.

Sublinhando que a matéria da imigração é "sensível", o que significa que "todas as alterações que tem de introduzir devem ser feitas com equilíbrio, em respeito pelos valores civilizacionais", nomeadamente, a família. "Devem ser envolvidas todas as instituições, todos os atores, para que possam dar contributos. Não podem ser leis feitas à pressa. Aplaudo a iniciativa do Presidente da República. Tantas vezes discordei dele, desta vez acho que ele agiu bem", acrescentou.

Seguro disse aguardar que "os atores políticos aprendam com este gesto do Presidente da República", esperando que a lei, após passar pelo Constitucional, "possa ser objeto de maior envolvimento, porque a comunidade só tem futuro se for coesa".

"Recomendo muita prudência, muita serenidade e, sobretudo, que se olhe para os nossos valores matriciais, que estão na Constituição, e qualquer lei deve obedecer e deve respeitar esses valores", vincou.

O candidato presidencial também comentou a decisão do Governo de não reconduzir para um segundo mandato Mário Centeno, como governador do Banco de Portugal, e a indigitação do economista Álvaro Santos Pereira para o cargo.

"Não está nos poderes do Presidente da República interferir nesse processo e não me vou referir a personalidades, mas noto que há uma tendência para pôr todos os ovos no mesmo cesto e a democracia precisa de equilíbrio", limitou-se a adiantar.

Quanto à sua campanha, Seguro anunciou que Miguel Bastos Araújo era o primeiro mandatário regional a ser anunciado. "Representa muito da autenticidade desta candidatura. É um português que nos orgulha, um excelente investigador. Que adotou o Alentejo, vive aqui há décadas, recuperou esta casa e afirma através do seu trabalho científico uma ideia não apenas de ciência ao serviço da Humanidade, mas também a projeção de um cidadão que olha para o mundo e considera que este tem de ser sustentável para ser viável."

António José Seguro diz que a visão de Miguel Bastos Araújo é de "excelência", algo que vai ao encontro do "tem dito". "Quero ter em Portugal um país justo e de excelência. nada mais do que ir buscar uma pessoa que expressa esses valores, que se inquieta, que tem ideias próprios e que eu espero que o Alentejo se veja neste contributo cívico que Miguel Bastos Araújo dá a esta candidatura", apontou.

[Notícia atualizada às 17h02]

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