Entre janeiro e junho, o país sul-americano registou 19.277 incêndios face ao registo de 35.938 focos de incêndio no mesmo período de 2024.
Os incêndios atingiram principalmente estados do centro oeste e norte do Brasil com destaque para o Mato Grosso, com 3.538 casos de incêndios relatados (18,35%), Tocantins, com 2.623 ocorrências (13,6%), Baia, com 1.992 (10,3%), e Maranhão, com 1.946 (10,1%).
Apesar do declínio anual, os dados mostram que os incêndios quase duplicaram no mês de maio, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, com 1.650 focos de incêndio relatados, um aumento de 97%.
Embora o número total de incêndios no Brasil seja consideravelmente menor que o do ano passado, o Governo brasileiro quer evitar que a devastação sofrida na Amazónia em 2024 se repita.
No ano passado, a Amazónia brasileira registou a sua maior área queimada em quarenta anos, com mais de 15,6 milhões de hectares de vegetação consumidos pelo fogo, segundo o relatório da plataforma MapBiomas.
Em 2024, os incêndios devastaram a maior floresta tropical do planeta numa área 117% maior que a média histórica, representando 52% de toda a área queimada no país, devido à severa seca que a região amazónica sofreu por falta de chuvas.
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