"É claro que Kyiv não tem pressa. Ainda estamos à espera de propostas sobre o calendário. O lado russo está pronto para continuar e realizar uma terceira ronda", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em conferência de imprensa.
Peskov usou a palavra "importante" para descrever a atitude de Washington, no seu esforço para continuar os esforços de mediação através do enviado especial para a Ucrânia, Keith Kellogg, que se reuniu na semana passada com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Roma.
As negociações realizadas a 2 de junho na cidade turca de Istambul - que acolheu uma primeira reunião a 16 de maio - levaram a várias trocas de prisioneiros, incluindo prisioneiros gravemente feridos e doentes, bem como aqueles com menos de 25 anos.
Sobre o fornecimento de armas dos EUA, Peskov afirmou que a Rússia não se apercebeu de qualquer pausa, citando o facto de os envios terem continuado depois de, no domingo, o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter anunciado que iria entregar os sistemas de defesa aérea Patriot a Kiev.
Quando questionado sobre os recentes testes militares da Estónia com lança-foguetes HIMARS de fabrico norte-americano, Peskov afirmou que a Rússia defenderá "firmemente" os seus "interesses legítimos" na região do Báltico, da qual faz parte.
"O facto de os países bálticos estarem envolvidos em ações provocatórias é uma realidade completamente óbvia", acrescentou o porta-voz do Kremlin, citado pela agência de notícias estatal russa TASS.
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