Um ex-jogador do Botafogo esteve envolvido num atropelamento mortal, na sexta-feira, no Rio de Janeiro, Brasil. Luan Plácido, de 21 anos, atropelou quatro pessoas, provocando um morto e três feridos, um deles em estado grave.
Segundo o site g1, o futebolista, que conduzia o carro envolvido no acidente, permaneceu no local e acionou o socorro às vítimas, mas acabou detido em flagrante, depois de se tornar agressivo, tentar agarrar a arma de um polícia militar e partir a viatura. Já na esquadra terá ainda agredido outro polícia.
A vítima mortal do acidente foi identificada como Ariane da Silva, de 41 anos. Familiares disseram ao site brasileiro que Ariane era advogada e tinha acabado de deixar o filho de três anos na creche quando foi atropelada. A mulher ainda foi levada para o hospital, mas não resistiu.
"Uma mulher exemplar, uma mãe excelente. Agora não sei como vai ser cuidar do meu sobrinho, que nunca passou uma noite sem a mãe", disse a irmã da vítima, Adriana Carvalho.
A família pede agora "justiça" e acusou o futebolista de estar alcoolizado.
O futebolista disse à polícia que não se lembra do acidente e que toma medicamentos. Negou ter bebido ou consumido produtos estupefacientes, mas recusou-se a fazer um teste à urina.
Um exame do Instituto Médico Legal, realizado cinco horas após o atropelamento e obtido pela TV Globo, confirmou que o futebolista estava sob a "influência de álcool ou substância tóxica ou entorpecentes de efeitos análogos". A substância, contudo, não foi identificada porque Luan não forneceu o material biológico para análise laboratorial.
O documento aponta ainda que o jovem apresentava uma "atitude agitada, agressivo, discurso confuso, desorientado no tempo e no espaço, equilíbrio e coordenação motora perturbados".
O futebolista acabou por pagar uma fiança de três mil reais, cerca de 474 euros, e saiu em liberdade.
Luan vai responder por vários crimes, incluindo homicídio.
Segundo a TV Globo, a família do futebolista disse que Luan seria levado para uma clínica de reabilitação.
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