Trump diz poder reunir-se com Xi "antes do final do ano"

O presidente dos Estados Unidos disse hoje que a reunião com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, poderá ocorrer "antes do fim do ano", considerando ter havido um diálogo comercial "positivo" entre delegações de ambos os países, em Estocolmo.

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© ALLISON ROBBERT/AFP via Getty Images

Lusa
29/07/2025 23:58 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Donald Trump

"Espero ansiosamente pela reunião, diria que (pode acontecer) antes do fim do ano. Seria uma forma de fechar um círculo", respondeu Donald Trump, a bordo do Air Force One, a uma pergunta da imprensa sobre um futuro encontro entre ambos os líderes, que já tinha anunciado em junho passado.

 

 O presidente indicou que as delegações comerciais de Pequim e Washington tiveram "uma troca muito boa hoje" na capital sueca, o que lhe permite ser mais otimista sobre a possibilidade de falar cara a cara com Xi.

"Se me tivessem perguntado ontem, não parecia muito bem (...). Scott acabou de me dizer que a reunião de hoje com a China foi muito bem", precisou em referência ao secretário do Tesouro, Scott Bessent, que lidera a conversa por parte dos EUA juntamente com o representante comercial, Jamieson Greer, entre outros.

A reunião de dois dias em Estocolmo ocorreu após os encontros em Genebra e Londres em maio e junho, respetivamente, e a conversa telefónica entre Trump e Xi, no passado dia 5 de junho, na qual o presidente chinês convidou o seu homólogo americano a Pequim.

Bessent e Greer anunciaram que se reunirão esta quarta-feira com Trump na Casa Branca para informá-lo sobre o andamento das negociações e obter a sua aprovação para a extensão por mais 90 dias da trégua tarifária acordada por ambos os países, que deve terminar a 12 de agosto.

Ambas as partes vinham de tarifas de 145% que os EUA impuseram aos produtos chineses e de 125% que Pequim elevou sobre os americanos, embora durante a pausa Washington tenha reduzido as taxas para 30% e a China para 10%.

Se não chegarem a um acordo antes do fim da trégua, Pequim poderá enfrentar tarifas de 80 ou 85% sobre alguns de seus bens, afirmaram os negociadores americanos.

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