IL questiona Governo sobre segurança e proteção dos portugueses em Angola

A IL questionou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros sobre o que está ser feito para garantir a proteção e a segurança dos portugueses em Luanda, tendo em conta os episódios de violência na capital angolana.

Iniciativa Liberal, IL,

© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

Lusa
29/07/2025 14:59 ‧ ontem por Lusa

Política

IL

Numa pergunta enviada a Paulo Rangel através do parlamento, e à qual a agência Lusa teve acesso, a IL pede esclarecimentos ao Governo português sobre a "situação de segurança em Luanda e proteção da comunidade portuguesa em Angola" no dia em que foi anunciado como balanço provisório da Polícia Nacional angolana quatro mortos e mais de 500 detenções, após a paralisação decretada pelos taxistas em Luanda, marcada por atos de vandalismo, pilhagens e violência.

 

"Considerando o histórico de instabilidade na região e a forte presença da diáspora portuguesa em Angola, incluindo cidadãos em situação de maior vulnerabilidade e diversos investimentos com origem nacional, é essencial assegurar que o Estado português está atento e preparado para responder a qualquer deterioração das condições de segurança", defendem os liberais.

Por isso, a IL quer saber "qual a atual avaliação do Governo português sobre as condições de segurança em Luanda, em particular para os cidadãos portugueses residentes ou em visita, e para os trabalhadores das missões diplomáticas e consulares de Portugal".

"Que medidas estão a ser implementadas pelas autoridades portuguesas no terreno para garantir a proteção da comunidade portuguesa em Angola, nomeadamente no que respeita a comunicação, deslocações e eventuais pedidos de apoio", perguntam ainda os deputados liberais.

A IL pretende ainda que o ministro dos Negócios Estrangeiros esclareça que contactos têm sido feitos com as autoridades angolanas e com os parceiros europeus sobre esta situação.

"A Embaixada de Portugal em Luanda dispõe atualmente de um plano atualizado de evacuação e resposta a situações de emergência? Qual a data da última revisão desse plano e que procedimentos de comunicação com a comunidade estão previstos em caso de necessidade", perguntam ainda os liberais.

Outras das vertentes que preocupa o partido liderado por Mariana Leitão é o impacto nos interesses económicos portugueses em Angola, questionando quais as medidas de acompanhamento estão a ser tomadas nesse âmbito.

Quatro mortos e mais de 500 detenções é o balanço provisório apresentado pela Polícia Nacional angolana, após a paralisação decretada pelos taxistas em Luanda, marcada por atos de vandalismo, pilhagens e violência.

O porta-voz da Polícia Nacional, o subcomissário Mateus Rodrigues, disse aos jornalistas que é estável a situação de segurança pública na capital angolana, indicando que foram vandalizadas 45 lojas, 25 viaturas particulares, 20 autocarros públicos e três agências bancárias.

"Estamos a verificar o regresso à normalidade, graças ao trabalho que foi feito ontem [segunda-feira] durante o período da tarde e da noite", disse Mateus Rodrigues, sublinhando a abertura das principais vias - onde se registaram atos de vandalismo -, nas últimas 24 horas, a remoção dos obstáculos colocados nas estradas, impedindo a livre circulação de pessoas.

Leia Também: Taxistas angolanos demarcam-se de atos de vandalismo e cancelam greve

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